sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Next Stop: Curitiba/PR

Já faz alguns dias que eu tinha a intenção de vir aqui escrever sobre um dos meus planos pra 2016 que é fazer ETED na base da JOCUM de Curitiba/PR.  Não vim aqui até então, não por falta de tempo (embora de fato tempo não seja algo que eu posso esbanjar); não por falta de vontade de escrever (afinal eu nunca senti isso)... Então, afinal de contas, qual é a minha dificuldade de falar sobre isso aqui? Bem, se alguém souber me conte porque eu não sei também...  rs

Na verdade, meus últimos dias -enquanto começo fazer minha mala- têm sido um misto de sentimentos e pensamentos... Acho que tenho tentado me enganar de que viver essa experiência na JOCUM, será apenas uma das centenas de experiências diferentes que ainda vou vivenciar na minha vida, e embora isso seja verdade sim, eu preciso deixar meu...  "orgulho" talvez!?...de lado e reconhecer, sobretudo pra mim mesma que essa nova experiência já significa e ainda vai significar muito pra mim. Vai marcar como uma experiência única e transformadora.

Partindo para um outro ângulo da história...
É curiosa a reação das pessoas quando você decide tomar uma decisão um tanto radical, como pedir demissão do seu emprego (em plena crise), mudar-se pra uma cidade desconhecida onde as pessoas também são todas desconhecidas pra você, pra fazer um curso que o foco é "servir", "amar pessoas", nada que você possa pôr no seu currículo profissional.  Humanamente falando, isso tudo é loucura ao quadrado! Eu tenho consciência disso. 

E quanto à reação das pessoas, têm aqueles que se posicionam contra minha decisão. Mas sinceramente não os julgo porque, como eu disse, eu sei que tudo parece loucura. Especialmente pra pessoas que tem prioridades e sonhos diferentes dos meus, é querer demais esperar que elas entendam, não é mesmo?!
Por outro lado, existem aquelas pessoas que me apóiam 100%, e o que eu entendo com isso? Entendo que essas são pessoas que se identificam com meu desejo e minhas prioridades. Esse grupo de pessoas não me ama mais que o primeiro! Eles apenas tem uma sintonia maior com o meu coração.

Há um terceiro tipo de pessoa que me apoia com palavras, mas lá no fundo você sabe que elas não concordam.. É visível isso... rs
E por último, há um quarto tipo de pessoa que pra minha surpresa compõe a maioria... Pessoas que me incentivam e demonstram um encantamento (digno de brilhar os olhos) com minha "coragem/loucura"... Essas pessoas, eu entendo que me apóiam não por entenderem meu desejo, aliás, bem provável que elas realmente não entendam, mas o apoio delas é baseado no desejo pessoal delas de mudarem suas próprias vidas, de tomarem uma decisão radical.

Então eu começo a pensar em quanta gente infeliz existe nesse mundo...  Embora eu entenda que a felicidade pouco tem a ver com realização de sonhos, existe uma leveza, uma sensação de alívio, quando você decide ser livre pra fazer aquilo que está dentro do seu coração, é como se a felicidade residisse na busca pela felicidade!

Garantia de que tudo vai dar sempre certo ninguém tem, mas se for parar pra pensar, mesmo pras pessoas extremamente cautelosas, que não se arriscam muito, pra essas pessoas as coisas também não dão sempre certo!
Você pode decidir não sair do seu emprego mas quem garante que amanhã você ainda vai estar empregado??? Então precisamos nos livrar das falsas seguranças que temos na vida. Talvez aquilo que você enxerga como uma segurança na sua vida, é na verdade uma prisão. ;)

(Sinceramente esse texto tomou um rumo que eu não esperava. rs
Mas talvez, seja isso que realmente está no meu coração. Talvez seja isso o que eu realmente deveria escrever... Talvez seja isso o que você deveria ler...)

Nosso lugar seguro não está numa cidade, nas nossas amizades antigas, no aconchego do nosso lar, num emprego, numa denominação... Nosso lugar seguro se chama "o centro da vontade de Deus".  Que possamos permanecer nesse lugar, por onde quer que formos!  ;)

domingo, 3 de janeiro de 2016

Adeus ano velho... Feliz ano novo...

E chegou novamente a hora de falar sobre ano novo! O que é uma coisa boa, porém uma coisa um tanto difícil de se fazer pra alguém que já tenha escrito sobre ano novo alguma vez na vida... Afinal, o ano pode ser novo, mas os votos, as expectativas, o hábito de planejar ou de planejar não planejar (?), as metas... Não, não há nada de novo em tudo isso.. rs

Então eu estava pensando no que abordar dessa vez aqui, um olhar sobre o ano novo que talvez eu não tenha colocado aqui até então. E depois de pensar, repensar e reepensar sem obter sucesso, deixei de lado todas as idéias (ou a falta delas... rs) e me concentrei no meu sentimento sobre esse fim de ano/começo de ano.  Deixei de lado os sentimentos e pensamentos comuns das pessoas em geral e olhei pro meu próprio sentimento e pensamento.

Hoje eu vim falar pra você que assim como eu, perdeu um pouco o encanto com fim de ano/ano novo.
Prova do meu descaso com o reveillon foi que esse ano eu cometi um pecado gravíssimo pra uma mulher que é não fazer as unhas para o reveillon!  =-O  rsrs.... E não pára por aí, esse ano passei o reveillon de calça jeans! rs..
Futilidade à parte, o que eu quero dizer é que cansei de um ritual que prega a esperança, de uma ideia de que o calendário irá mudar alguma coisa em nós. Tem sua importância e seu lugar, mas estou sinceramente cansada dessa esperança baseada na própria esperança. Isso não muda nada na vida de ninguém!  O que muda somos nós, quer no ano novo ou não, quer no feriado de carnaval, quer no dia do trabalho, quer numa segunda feira qualquer...  Cabe a nós levantar da cama e ir atrás de mudança! Votos são bons, planos são bons, sentimentos são bons mas as atitudes.... Ah, essas sim são as melhores! Essas sim trazem o "novo" à nossa vida!

Talvez você não tenha sido radical como eu de não se arrumar o suficiente pra receber o ano novo (rs)… mas sei que embora tanta gente tenha se arrumado, tenha comprado uma roupa nova, tenha postado fotos nas redes sociais, tenha despejado palavras boas por aí, sei que muitos, lá no fundo, também perderam esse encanto.  Se esse encanto precisa voltar ou não às nossas vidas, não sei. rs ...Eu gostaria que voltasse. Mas o que eu sei é que acima de tudo, precisamos nos encantar em ver a esperança se materializando nas nossas vidas pelos próximos 365 dias. O que eu sei é que, particularmente gostaria de me sentir satisfeita com meu 2016 no próximo reveillon... E sentir vontade de comemorar com uma roupa bacana e as unhas feitas, por favor.  rsrs