quarta-feira, 2 de julho de 2014

Quando o bom já não é suficiente...

Desde que me entendo por gente, me lembro de ser um ser pensante ao extremo. Analisar, observar, me auto-questionar são hábitos naturais meus. Faço isso o tempo todo! E como disse, lembro que sou assim desde sempre... Quando criança, certa vez, não me lembro ao certo o que me levou a pensar isso, mas me perguntei: "Porque os adultos são tão confusos?" Porque desistem de frequentar a igreja? Porque não sabem com quem casar? Porque não sabem o que estudar? É tudo tão simples, pensava eu, é só sempre decidir pela coisa certa e pelo o que você gosta! Eu cresci e entendi o porquê dos adultos serem tão confusos. Quem dera se a vida nos propusesse apenas 2 escolhas: a boa e a ruim. Descobri que no mínimo, a vida nos oferece a escolha péssima, a ruim, a boa e a ótima. NO MÍNIMO. Atualmente estou abrindo mão do bom (e do certo) pelo melhor (e incerto). Não é realmente uma escolha fácil, como pensei quando criança. Envolve infinitas incertezas. Mas quando você de fato sabe que é o melhor, vale a pena guardar a insegurança no bolso e se arriscar, vale a pena crer que se arrepender por uma decisão é infinitamente melhor do que se arrepender por não ter decidido. E por fim, vale a pena deixar de analisar, observar e se questionar quando o que você precisa é andar em direção ao melhor.

Bom dia.

Boas escolhas.