É assim que gosto do meu café. É assim que gosto de mim.
Às vezes a amargura e fraqueza batem em nossa porta, e ainda que não escancaremos a porta pra elas entrarem, elas se infiltram por pequenas brechas que damos e quando percebemos nosso coração já está contaminado. Nosso ânimo perde o vigor e nosso coração se torna amargo diante das circunstâncias.Me entristeço quando olho e percebo tantas pessoas vivendo amarguradas, camuflando por trás de um sorriso superficial, a dor que carregam pelos planos fracassados, pelos sonhos abortados, por todas as respostas que não possuem. Me entristeço quando me vejo assim.
Todos nós, certamente um dia pensamos que a vida seria um pouco mais fácil do que ela realmente é, mas meu sincero desejo é que ainda que mais conscientes das dificuldades do dia a dia, nós não venhamos a perder nossa força e doçura. Resilientes sim, insensíveis não. Fortes o suficiente pra superar, mas não tão fortes ao ponto de não se permitir chorar.
Doces o suficiente pra enxergar beleza nos desafios, mas não tão doces ao ponto de sermos ingênuos.
A palavra de ordem é equilíbrio.
Particularmente, sempre que tomar meu café vou procurar me lembrar de certificar se força e doçura tem sido elementos presentes em minha vida, na medida certa, no ponto ideal, dia após dia...
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